Em sua crônica semanal do Estadão (Casas Inteligentes, 30/12), Pedro Doria conta que a meta de Mark Zuckerberg para 2010 foi “aprender mandariam – a língua de sua mulher”. Pedro também se refere a Mark como “bom geek metódico e obsessivo”, o que me fez imaginar que ele estabeleceu parâmetros rígidos sobre o que seria “aprender mandarim”. Objetivo de sobreviver como turista, sem comer “gato por lebre” – ou os animais orientais correspondentes – ou fazer acordos em uma reunião de negócios sem um intérprete por perto?

Eu raramente penso nisso na hora das promessas e desejos do ano novo. Nadar, emagrecer, tomar sol, viajar com minha filha, guardar dinheiro: quanto? quando? Em relação a que? A quando? A quanto?

Como se faz no dia a dia das empresas, resolvi nesta virada de ano fazer uma pequena lista de desejos factíveis, desafiantes e mensuráveis. E registrá-los em um papel que estará sempre por perto (nada de usar o bloco de notas do celular!). Sem cobranças desagradáveis, pois são somente metas a serem cumpridas com prazer. E sem exigências excessivas, para que eu possa fazer várias comemorações durante o ano.

Que tal revisitar as suas promessas e aderir a essa racionalização descontraída e prazeroza?